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Bolsonaro convoca apoiadores para ato no 1º de Maio

Em agenda oficial, presidente diz que manifestantes irão às ruas para dizer que "não abrimos mão da nossa liberdade".

Publicada em 01/05/2022 as 00:44h por - 849 visualizações

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Em agenda oficial, presidente diz que manifestantes irão às ruas para dizer que "não abrimos mão da nossa liberdade". Atos em São Paulo pró-governo e da oposição estarão separados por três quilômetros de distância.

O presidente Jair Bolsonaro incentivou neste sábado (30/04) seus apoiadores a participarem de atos de rua pró-governo, no domingo, feriado de 1º de Maio, que serão marcados por mensagens contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e a favor do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pela Corte e em seguida perdoado pelo presidente.

 

Bolsonaro cumpria agenda oficial na abertura da ExpoZebu, a maior feira de gado zebu do mundo, na cidade mineira de Uberaba, acompanhado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), quando fez uma referência indireta às decisões do Supremo que o desagradam e incentivou sua base a ir às ruas.

"Quero dizer a vocês que irão às ruas amanhã, não para protestar, mas para dizer que o Brasil está no caminho certo. Que o Brasil quer que todos joguem dentro das quatro linhas da Constituição. E dizer que não abrimos mão da nossa liberdade", afirmou.

Nos últimos meses, Bolsonaro usou o termo "quatro linhas da Constituição" diversas vezes quando queria acusar ministros do Supremo de estarem atuando fora das suas atribuições. A Corte, que tem como uma de suas funções limitar a atuação do chefe do Executivo quando ele age fora da Constituição, é um alvo preferencial do presidente.

"Amanhã, não será dia de protesto. Será dia de união do nosso povo para um futuro cada vez melhor", afirmou Bolsonaro. O evento foi transmitido ao vivo pela TV Brasil.

Na quarta-feira, Bolsonaro defendeu uma contagem paralela de votos nas eleições deste ano controlada pelas Forças Armadas, o que foi criticado por especialistas e pela Human Rights Watch. Dois dias depois, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Edson Fachin, afirmou que a Corte estava aberta para colaborações com os militares, mas "intervenção, jamais".

Atos pró-governo

O feriado do 1º de Maio tradicionalmente costuma ser uma data usada por partidos e movimentos à esquerda para convocar manifestações, mas neste ano também será mote para a mobilização da base de extrema direita do presidente.

Os apoiadores de Bolsonaro preparam manifestações em diversas cidades. A principal será em São Paulo, na Avenida Paulista, a partir das 14 horas. A presença de Bolsonaro não foi confirmada. Se o presidente participar, há receio entre congressistas de uma reedição do feriado de 7 de Setembro do ano passado, quando Bolsonaro fez ameaças golpistas ao Supremo.

© Sergio Lima/AFP/Getty ImagesNo 7 de Setembro de 2021, Bolsonaro foi a atos em Brasília e São Paulo e fez diversas ameaças ao Supremo

 

A ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, deve participar por videochamada do ato em São Paulo, e há expectativa que Silveira participe do ato do Rio de Janeiro ou de São Paulo. Em Brasília, o ato bolsonarista será em frente ao Museu Nacional.

"Vamos apoiar o decreto de indulto do Presidente Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira. Porque agora Daniel se tornou um símbolo da luta pela liberdade", afirmou a deputada bolsonarista Bia Kicis (PL-DF) em um vídeo de convocação para o evento divulgado em suas redes sociais.

Atos da oposição

À esquerda, centrais sindicais e partidos também realizam atos em diversas cidades, sendo o principal na Praça Charles Miller, em frente ao estádio do Pacaembu, em São Paulo – a três quilômetros do ato bolsonarista.

A manifestação "por um Brasil sem fome e sem miséria" começa às 10 horas e terá a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e shows de Daniela Mercury e Leci Brandão, entre outros. Em Brasília, as centrais sindicais realizam um evento no estacionamento da Funarte

 

O presidente da CUT, Sérgio Nobre, afirmou que o objetivo é "reunir milhares de trabalhadores e trabalhadoras" no ato para mostrar "que a classe trabalhadora quer o Brasil com outro rumo".




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