Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, determinou na última sexta-feira 11, que Ivan Rejane Fonte Boa Pinto permaneça preso preventivamente por ameaçar a Corte e o presidente eleito Lula (PT).
Ivan foi detido em 22 de julho e está preso preventivamente desde 31 de julho deste ano.
Ele integrava um grupo de Telegram intitulado “Caçadores de ratos do STF”, e gravou um vídeo antes de ser preso, em que dizia que: “As tchutchucas do PT estão em desespero porque sabem que nós da direita vamos fazer o maior 7 de Setembro da história”.
Além de proferir ataques à Corte: “É o STF que rasga a Constituição e eu tenho o direito de chamar todos esses caras de vagabundos e mentirosos”, completa.
No documento, Moraes exige que a PF colha o depoimento de todas as pessoas identificadas que mantiveram contato com Ivan por WhatsApp e identifique os participantes do grupo do Telegram. O prazo máximo é de 30 dias.
Em 14 de setembro, os órgãos conseguiram localizar os 141 usuários do grupo, mas sem a identificação dos integrantes ou ex-integrantes.
No despacho, Moraes argumenta que a manutenção da prisão é a única medida capaz de garantir a ordem pública e a conveniência da instrução criminal, especialmente com o prosseguimento da perícia técnica, capaz de apontar com maior precisão a extensão.