Sapiranga – A noite desta segunda-feira (18), ficou marcada pelo suicídio de uma criança de 13 anos. O episódio aconteceu no bairro Centenário e o motivo ainda é apurado pela Polícia Civil.
Por volta das 21h30, a Brigada Militar foi acionada por vizinhos após ouvirem disparo de arma de fogo. Instantes após o primeiro chamado, o responsável pelo menino teria ligado para a BM, informando que seu enteado havia cometido suícidio.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, mas quando os socorristas chegaram ao local constataram o óbito da criança. Aos policiais, o padrasto informou que a arma era dele e o menino teria cometido o ato de forma repentina, sem uma motivação concreta. No local, os policias receberam das mãos do padrasto a arma utilizada pelo menino, um revólver calibre 38. O local permaneceu isolado e o Instituto Geral de Perícias (IGP) esteve no bairro Centenário ainda na noite da segunda-feira.
Polícia Civil investigará o caso
O Grupo Repercussão consultou a Polícia Civil e a Brigada Militar instantes após o fato para entender as circunstâncias do episódio. Momentos antes do suicídio do menino a mãe pediu o telefone celular do adolescente para evitar o uso em excesso. Em determinado momento, o jovem foi em direção para outro cômodo da casa, pegou o revólver e teria atirado contra a própria cabeça. Na manhã desta terça-feira (19), a mãe do jovem contatou o Grupo Repercussão e deu a sua versão. “Meu filho era minha vida. Ele era amável e não discutimos, isso não é verdade. O único movimento que eu fiz foi solicitar o celular dele para não usarem em demasia. Eu não sabia que a arma estava carregada”, explicou a mãe.